Em sua primeira entrevista coletiva após ter sido eleito para governar Serra Talhada nos próximos quatro anos, o petista Luciano Duque afirmou, na tarde desta segunda-feira (8), que a campanha da Capital do Xaxado foi uma das “mais feias” que já viu na vida. “Onde a força do poder econômico quase prevalece”. E revelou que agora o seu espírito está “desarmado”. Para o petista, o momento mais duro na campanha foi quando presenciou a mãe, de 83 anos, chorando por conta de ataques desferidos pela oposição.
“Carlos (Evandro) e eu, nós temos o couro grosso e aguentamos todo o tipo de crítica. Pode me chamar do que quiser que eu não ligo. Agora no dia que cheguei em minha casa e vi a minha mãe chorando com as ofensas e agressões que vínhamos recebendo, isso me doeu muito”, confessou Duque, dando um recado para os seus adversários: “Cada uma dá o que tem, e a eles (Inocêncio, Sebastião, Augusto, Fonseca e Geni) eu dou o perdão”.
Comentando ainda sobre o silêncio dos opositores após o pleito, que não se importaram com a praxe de telefonar para o candidato vencedor, Luciano ponderou: “Não recebi nenhuma ligação. Eu entendo que as feridas ainda estão abertas. Pois não é fácil para um grupo que governa há quase 40 anos Serra Talhada perder uma eleição. Eu entendo e respeito. Mas estou pronto para discutir os problemas de Serra com todos eles, por que o interesse público deve prevalecer”. Em se tratando de propostas, o petista anunciou que terá a educação como prioridade . “Porque só a educação transforma”, filosofa, acrescentando que pretende elevar para 16 o número de creches na cidade e cinco escolas de ensino em tempo integral, entre outros investimentos.
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