sábado, 29 de setembro de 2012

"Jarbas Está Morto, Diz Sérgio Guerra"...


Uma declaração do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) contra o colega de Congresso, Aécio Neves (PSDB-MG), fez o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, elevar o tom na resposta. À coluna Radar Online, da “Veja”, o peemedebista disse que “a diferença do Eduardo Campos para o Aécio, é que Aécio está totalmente incorporado à paisagem de mediocridade do Senado”. Em defesa do senador tucano, Guerra disparou: “Jarbas está morto. Se eu fosse ele, não abriria a boca”. 


O dirigente também declarou que “o que Jarbas fala não deveria ser levado em consideração” por ter mudado de opinião sobre o até então, inimigo político, o governador Eduardo Campos (PSB). Na sua opinião, “ele está mais empenhado em eleger seu filho”, o candidato a vereador Jarbas Filho (PMDB). O senador Aécio Neves também se defendeu das críticas do peemedebista. “O Jarbas é muito crítico ao Senado. Todos nós estamos reféns de um momento de muita fragilidade do Senado, causado pela base do Governo, que fez com que a Casa seja apenas homologadora das decisões do Executivo”, disse.


Apesar das divergências, a única coisa que pode ser considerada como ponto em comum entre Jarbas e Sérgio Guerra, é a aproximação deles com o governador Eduardo Campos. Mesmo cada um tendo seu candidato a prefeito do Recife - de um lado Geraldo Julio (PSB) e do outro Daniel Coelho (PSDB) -, o dirigente tucano não esconde que PSB e PSDB têm interesses além do território regional. “Nós não temos nenhuma dificuldade em fazer aliança com o PSB, aqui ou em outro lugar, mas seguramente vamos disputar o segundo turno. Não existe nenhum constrangimento. Eduardo tem o partido dele, que é o Socialista do Brasil. O nosso é Social da Democracia Brasileira, um é da base da presidente Dilma e outro da oposição. Nossa relação pessoal e de alguma forma política nada tem a ver com isso”, explicou o tucano.


Sobre os planos nacionais, o presidente do PSDB afirmou que Aécio Neves é o nome mais cotado para a disputa presidencial de 2014, porém desconversou sobre a composição da chapa ser feita pelo parlamentar mineiro e o governador de Pernambuco. “Aécio só vai cuidar da candidatura depois das eleições. Não posso falar por Eduardo, mas ele tem muitas qualidades, tem um bom governo e hoje é uma liderança nacional. É improvável essa aliança, os dois ocupam espaços parecidos, não cogito e nem vejo viabilidade nela”, concluiu Guerra.

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