SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou nesta
sexta-feira, 11, as interceptações telefônicas que o Estado teve acesso, que
mostram que o Primeiro Comando da Capital (PCC) havia decretado a morte do
governador. "Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para
eles, pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil", afirmou, ao
participar de agenda pública em Mirassol, no interior do Estado.
Segundo o governador,
ele continuará a lutar contra a criminalidade. "Nós não vamos nos
intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público." Alckmin disse
ainda que vai trabalhar para "fortalecer ainda mais o regime disciplinar
diferenciado". "Nós temos as mais fortes penitenciárias do País aqui
no Estado. Os índices de criminalidade estão em queda, fruto exatamente desse
trabalho, que vai ser fortalecido para proteger a população", completou.
Ameaça. Interceptações
telefônicas mostram que pelo menos desde 2011 o PCC planeja matar o governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin. O Estado teve acesso ao áudio de uma
interceptação telefônica na qual um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique
Fernandes, o LH, conversa com dois outros integrantes da facção. O primeiro
seria Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o integrante da cúpula do
PCC, Fabiano Alves de Sousa, o Paca.
0 comentários:
Postar um comentário